MINIMALISMO NA PRÁTICA
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MINIMALISMO NA PRÁTICA

Atualizado: 18 de set. de 2020


Você com certeza já ouviu muito sobre minimalismo. Mas será que alguma vez ouviu de forma realmente clara e simples?


Vamos tentar fazer isso de forma rápida e prática pra te ajudar a entender esse mundo e, quem sabe, aderir pra sua vida esse estilo que cada dia me faz mais sentido.


Primeiro um resumo de sua origem: O minimalismo surgiu nos Estados Unidos entre o fim dos anos 50 e início dos anos 60 como um conjunto de movimentos artísticos e culturais após o ápice do expressionismo abstrato, contrapondo-se ao mesmo. A ideia central do movimento minimalista se baseia na utilização de elementos básicos e mínimos, como cores puras, tecidos naturais e formas geométricas simples. Tal síntese de elementos tomou grandes proporções e influenciou todas as áreas artísticas, como a literatura, a música, arquitetura, design...


Desde então, o minimalismo foi ganhando admiradores e na contemporaneidade acaba se tornando um estilo de vida. Mas como isso funciona na prática?


Estamos cada vez mais condicionados a viver no automático, imersos numa cultura que nos faz consumir cada dia mais, como se esse consumo fosse preencher nossos vazios de alguma forma. Por exemplo: compramos (ou alugamos) uma nova casa e a primeira coisa que nos vêm em mente é aquela famosa lista pronta de tudo o que precisamos comprar: dois criados mudos, uma cama, um tapete pra debaixo da cama, um abajur pra cada criado mudo, e seguimos os itens assim por diante -super animados- com a ideia de concluir todas as compras da lista e termos a casa perfeita. O que esquecemos apenas é de ler com atenção essa lista (que foi escrita por quem, afinal?) e nos perguntar: Eu preciso disso tudo? Uma simples pergunta que pode mudar sua vida daqui pra frente (cuidado, talvez você seja inserido à cultura minimalista a partir daqui):


Se eu moro sozinha, eu PRECISO de dois criados mudos cada um com seu abajur? Ou eu fui condicionada a pensar que sim e nunca questionei o contrário?

Eu não sei se você limpa ou já limpou sua própria casa alguma vez, se sim, você sabe que objetos (principalmente os que ficam parados sem utilidade alguma) acumulam poeira e te custam mais tempo na hora da limpeza. Isso sem contar na energia parada que esses objetos geram e travam sua vida, não me entenda mal, energia não é religião, energia é física quântica.


Agora vamos para o seu guarda roupas (achou que ele fosse escapar, né?): Você já fez uma conta rápida de quantas roupas estão lá dentro e você sequer pensou em usá-las no último ano? Na hora de se vestir, você perde um tempo considerável encarando o armário aberto e no final acaba vestindo algo que veste sempre? Isso acontece porque você guarda roupas que não lhe trazem bons sentimentos (alô, Marie Kondo) fortes o suficiente para merecerem o espaço e o tempo que tiram da sua casa e da sua vida. Com isso, seu armário fica sempre lotado, a visualização do todo fica mais difícil, seu cérebro tem mais informações pra avaliar, você cansa do tempo perdido e acaba se entregando à preguiça que o faz escolher as mesmas roupas sempre. Simples assim.


Ou seja, estamos gastando nosso dinheiro consumindo coisas que, além de não acrescentarem valor verdadeiro às nossas vidas, nos custam espaço em nossas casas e nosso bem mais precioso: tempo.


Uma casa com menos clareia as ideias, circula melhor o vento, é mais fácil de limpar, facilita sua vida e te ajuda a ter mais tempo. Já sentiu aquela sensação clássica após ter feito uma super faxina completa e sentar no sofá com a casa cheirosa e ventilada? Já pensou em prolongar esse momento e tornar seu processo menos doloroso e mais rápido? É possível quando se tem menos itens para limpar e menos obstrução de ar.

Um belo início para uma vida mais leve e prática é arrumar sua casa, encarando cada item e avaliando se ele realmente te traz felicidade (sério mesmo, quando você começar vai entender a sensação), se sim, você o mantém, caso contrário você pode doar ou colocar à venda (mas seja realista, não adianta separar num cantinho pra vender e nunca fazer o que é preciso pra isso, ok? Lembra da energia parada!) e a partir daí fazer a mesma avaliação na hora de comprar algo novo, pergunte se você precisa daquilo, se pode pagar e se realmente agrega valor à sua vida. No fim, você vai até economizar dinheiro nessa. Olha que maravilha!


Pra continuar se aprofundando nesse mundo eu recomendo o documentário Minimalismo e os episódios da série Marie Kondo, ambos na Netflix.




Depois me conta se te deixou interessado e/ou animado pra começar a colocar em prática ou se você já era Team Minimalismo!

Beijo grande,

Mariana.


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